quinta-feira, 2 de maio de 2024

Índice de empregos disponíveis cai pela 1ª vez em 3 anos, segundo dados de ministério

O número de mulheres empregadas aumentou em 270 mil, para o total de 30,59 milhões, o maior desde 1953

empregos no Japão
Pesquisa do governo mostrou que o índice de disponibilidade de empregos no Japão no ano fiscal de 2023 caiu 0,02 ponto, para 1,29, em comparação com o ano anterior. O dado marca o primeiro declínio em três anos, à medida que as empresas reduziram as contratações em meio à pressão do aumento dos custos dos materiais, noticiou a Kyodo News.

Em março, mês que encerrou o ano fiscal de 2023, o índice de disponibilidade de emprego subiu 0,02 pontos em relação a fevereiro, para 1,28, o que significa que havia 128 empregos disponíveis para cada 100 candidatos, mostraram dados do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

O aumento foi atribuído ao menor número de pessoas que procuram novos empregos, uma vez que antecipam aumentos salariais nos seus cargos atuais. As principais empresas concederam os maiores aumentos salariais em 33 anos durante as últimas negociações salariais da primavera deste ano.

Os setores que mais ofereceram oportunidades de trabalho foram de fornecimento de eletricidade, gás e água, com aumento de 8,1% em relação a março do ano anterior, enquanto a área de negócios e de seguros registrou um aumento de 6,5%.

Já os setores que menos tiveram empregos disponíveis foram o industrial, com queda de 10,8%, enquanto as áreas de entretenimento e de educação encolheram 10,5%.

A taxa de desemprego no país em 2023 ficou inalterada em relação a 2022, marcando 2,6%, com o número de desempregados situado em 1,82 milhão de pessoas, com ajuste sazonal.

No ano fiscal de 2023 havia a média de 1,78 milhão de pessoas desempregadas, das quais 1,03 milhão era composto por homens – uma queda de 30 mil em relação ao período anterior -, enquanto as mulheres registraram uma média de 750 mil – um aumento de 30 mil.

O número de mulheres empregadas aumentou em 270 mil, para o total de 30,59 milhões, o maior desde 1953, segundo o ministério.
Fonte: Alternativa

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