sexta-feira, 1 de julho de 2011

Montadoras no Japão recuperam ritmo da produção após terremoto

A Toyota anunciou que vai contratar até quatro mil operários. Na Honda serão mil novos trabalhadores. A Nissan quer aumentar participação no mercado mundial de 6% para 8%.
As montadoras japonesas poderiam dizer que seguem uma velha máxima brasileira: estão levantando, sacudindo a poeira e - mais rápido do que se pensava - querem dar a volta por cima.

É uma reação bem-vinda. Nas semanas seguintes ao terremoto e ao tsunami, a produção nas fábricas no Japão estancou.

No Brasil, por falta de peças japonesas, turnos inteiros foram cancelados na Toyota. Uma fábrica da Honda, no interior de São Paulo, demitiu 400 funcionários no mês passado.

A produção ainda não voltou ao normal, mas é maior do que nos primeiros meses após o tsunami.

Mesma situação do Japão, que acelerou o ritmo da recuperação. O setor automobilístico puxou o crescimento da produção industrial japonesa, que registrou aumento nos últimos dois meses.

A Toyota - a maior montadora do país e a mais afetada - anunciou que vai contratar até quatro mil operários. Na Honda serão mil novos trabalhadores.

A recuperação mais surpreendente foi da Nissan: em maio deste ano, a empresa produziu mais veículos do que em maio de 2010. Agora lançou um ambicioso plano para aumentar sua participação no mercado mundial de 6% para 8%.

Uma das principais apostas é no Brasil. A empresa anunciou a construção de uma nova fábrica, em local ainda não decidido, para produzir inicialmente 200 mil automóveis. Um investimento de quase R$1 bilhão que vai gerar até seis mil empregos.

O presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghon, disse que empresa vai começar produzindo carros populares e aposta no bom momento da economia.

“Nós temos hoje uma participação de mercado de pouco mais de 1% nós pretendemos ir pra 5% de participação de mercado em 2016 e essa participação de mercado vai ter que se basear em uma fabrica no Brasil".
Fonte: Jornal da Globo
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