sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Japão: "Perspectiva está melhorando"

O presidente do banco central, Haruhiko Kuroda, planeja alcançar 2 por cento de inflação em até dois anos

O BC também manteve sua avaliação de que a economia está se recuperando moderadamente.O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que as economias dos Estados Unidos e da zona do euro estão ganhando força, buscando dissipar as preocupações entre outras autoridades de que o motor de exportação do Japão e a recuperação mais ampla estejam vulneráveis à fraqueza externa.

Ele também foi otimista acerca das perspectivas de o BC atingir a meta de inflação, sugerindo que qualquer estímulo monetário adicional será feito mais tarde dada a recuperação esperada nas exportações e os fortes gastos das famílias.

"A perspectiva está melhorando de certa forma, devido à recuperação nos Estados Unidos e na Europa. Nós melhoramos levemente nossa visão das economias externas", disse Kuroda em entrevista à imprensa.

"Estávamos preocupados com o impasse fiscal dos EUA, mas o impacto tem sido bem limitado. Esperamos que a economia norte-americana acelere o ritmo conforme a pressão dessa situação fiscal for aliviada".

Os comentários dele vieram depois de o BC do Japão, como era amplamente esperado, manter inalterado o estímulo monetário maciço que entrou em vigor em abril, sob o qual o banco visa alcançar 2 por cento de inflação em aproximadamente dois anos ao dobrar a base monetária através de compras de ativos.

O BC também manteve sua avaliação de que a economia está se recuperando moderadamente.

A economia do Japão desacelerou no período de julho a setembro conforme as exportações e os gastos das famílias moderaram, mas analistas esperam que o crescimento acelere neste trimestre na medida em que os consumidores tentam se antecipar ao aumento do imposto sobre vendas em abril do próximo ano.

As fracas exportações têm sido uma preocupação crucial para as autoridades do banco central japonês, que esperam que a economia global acelere para compensar a queda esperada nos gastos das famílias depois da alta do imposto sobre vendas.
Fonte: Alternativa com Reuters

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